quarta-feira, 30 de março de 2016

A tática no futebol

Embora não seja uma guerra, o futebol é o confronto entre duas nações representadas pelos seus “guerreiros” no campo. Por isso, mesmo sendo um desporto, ele adapta o conceito de tática utilizado nas guerras: tática é a arte de dispor e ordenar tropas para combate.
Restringindo-se agora apenas ao futebol, dá para acrescentar outro conceito. Como as equipas são compostas por pelo menos três setores – defesa, meio-campo e ataque – é preciso aplicar um sistema, responsável pela coordenação das partes entre si, transformando o que poderia ser um emaranhado de 11 jogadores numa estrutura organizada.
Para isso, a partir da década de 1930, o futebol passou a evoluir com a criação de diversos sistemas táticos, responsáveis pela organização das equipas.

TÁTICA NO FUTEBOL
É preciso diferenciar três aspectos que contribuem para a execução do sistema tático adotado pela equipa.
Existem três tipos de táticas, e todas elas devem ser levadas em consideração pelo treinador de futebol.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Dez frases de Cruyff, o filósofo "provavelmente imortal"

Sempre pronto para lançar um comentário mais mordaz, Cruyff deixou-nos inúmeras frases que nos fazem olhar de outra forma para o futebol.

"Só há uma bola, portanto tens de a ter".

"Jogar futebol é muito fácil, mas jogar um futebol fácil é a coisa mais difícil que há".

"Não sou religioso. Em Espanha, todos os 22 jogadores fazem o sinal da cruz antes de entrarem em campo. Se funcionasse, daria sempre empate".

"Qualidade sem resultados é inútil. Resultados sem qualidade são aborrecidos".

Johan Cruyff colocou a Holanda no mapa do futebol mundial

Ah, antes de Baggio houvera Silvio Piola, Giuseppe Meazza, Giampiero Boniperti, Gigi Riva…
Claro, houve gente da Holanda que tratou bem a bola antes dele. Mas nenhum (ressalte-se: NENHUM) com a capacidade de pensar sobre o jogo, colocar em prática um estilo de jogar futebol que marcasse tanto um país, que criasse raízes tão fundas, até hoje seguidas de um modo ou de outro pelos clubes e pelas seleções holandesas depois dele. Por isso, é justo dizer: não havia futebol holandês, não havia seleção holandesa antes de Hendrik Johannes Cruyff, falecido nesta quinta aos 68 anos, vestir a camiseta laranja.
Tão logo colocou profissionalmente a camiseta alvirrubra do seu Ajax, em 1964, Cruyff começou a correr. Talvez para recuperar o tempo perdido de um problema físico que o impedira de andar, na infância. Talvez para se vingar de um dos principais traumas do destino: a morte de seu pai, em 1957, vítima de um ataque cardíaco. Com a habilidade maturada nas ruas de Amsterdã e na escolinha do Ajax, “Jopie” (seu apelido de infância) não demorou a marcar época. Veloz e técnico ao mesmo tempo.