quinta-feira, 30 de abril de 2015

A quarta substituição no futebol ganhou um apoio importante: os jogadores

Há 20 anos a Fifa permitiu que as equipas façam três substituições de forma irrestrita. Até então, a terceira substituição só era permitida se fosse de um guarda-redes. A exigência física do futebol, com jogadores muitas vezes percorrendo 12 quilómetros por partida, faz com que o desgaste seja maior. A reivindicação de uma quarta substituição, ao menos no prolongamento, começou a ganhar adeptos no mundo todo. Chegou a ser votada – e vetada – pela International Football Association Board. (IFAB) em fevereiro. Agora, quem traz a questão à tona novamente é a FIFPro, a Associação Mundial de Jogadores Profissionais de Futebol, que divulgou uma pesquisa mostrando amplo apoio à medida.
Segundo a FIFPro, 84% dos jogadores que foram questionados, de 27 países diferentes, querem uma quarta substituição, seja nos 90 minutos da partida ou no prolongamento. “A resposta à nossa pesquisa é esmagadora”, afirmou o secretário geral da entidade, Theo van Seggelen. “É uma posição que vai desafiar visões tradicionais, mas os jogadores têm um dos papéis mais importantes neste debate”, continuou.

terça-feira, 28 de abril de 2015

O que é o Modelo de Jogo?

“Modelo de Jogo” é uma expressão que aparece com frequência ultimamente na linguagem futebolística, seguramente pelo auge em que se encontra a metodologia tática. 

Se quisermos resumir de forma curta, podemos dizer que:
O Modelo de Jogo de uma equipa é a forma em que o treinador quer que jogue a sua equipa. 
São as coisas que o técnico quer que faça a equipa que dirige em cada momento do jogo. Há listas mais gerais e listas mais concretas, em função do nível de concretização que se pretende dar ao respetivo Modelo de Jogo. A estas listas há treinadores que lhes chamam Princípios, outros chamam-lhe Fundamentos, mas o que há que ter claro é que em definitivo se referem aos comportamentos que querem apreciar nos seus jogadores durante a competição.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

A ciência do penálti ideal

Um preparador de guarda-redes, um dos maiores marcadores de penalidades do Brasil e até um pesquisador da Universidade de São Paulo ajudaram-nos a chegar a esta fórmula

Treine exaustivamente
Grande parte do sucesso de um penálti depende de ele ser treinado. Pode parecer óbvio começar o texto com esta dica, mas, na prática, as coisas não funcionam assim. Quase ninguém treina marcação de grandes penalidades – a não ser em jogos em que as chances de a decisão ir para as penalidades sejam grandes. “Eu acertava penáltis porque sempre treinei. E muito”, diz Evair, ídolo do Palmeiras na década de 1990. Em 21 anos de carreira, ele perdeu apenas cinco penalidades. “Confiança é essencial na hora de bater um penálti. E você só adquire confiança batendo penáltis em todos os treinos.”

domingo, 19 de abril de 2015

As 25 frases mais emblemáticas de Jürgen Klopp no Borussia Dortmund

A imagem após a eliminação na Liga dos Campeões é emblemática. Jürgen Klopp saindo a pé do Signal Iduna Park, após a derrota esmagadora para a Juventus. Demonstra a frustração do treinador com o momento que vive no Borussia Dortmund, o que certamente acelerou a sua saída do clube após sete anos de adoração. Mas também é um símbolo da personalidade ímpar do técnico. Nunca se privou de demonstrar as suas paixões e os seus receios. Por isso mesmo, era idolatrado pelos adeptos aurinegros e respeitadíssimo por qualquer adversário.
Durante a sua passagem pelo Dortmund, Klopp protagonizou algumas das melhores entrevistas do futebol. A sua genialidade se demonstra especialmente no trato com a imprensa, numa mistura de frases de efeito, atitudes bonacheironas, metáforas inteligentes e análises precisas. Até parecia um velho amigo numa conversa no bar, mesmo a quem o assistia de longe. E, para relembrar esses momentos de puro carisma, selecionamos 25 grandes declarações do carismático treinador alemão.

“O IMPORTANTE é ter ideias novas, não dinheiro. É importante dar um passo à frente. Você sempre quer ser a equipa que vence a outra que tem mais dinheiro”.

“EU NUNCA CONSEGUI fazer em campo o que acontecia no meu cérebro. Eu tinha talento para a quinta divisão e a cabeça para a Bundesliga. O resultado foi uma carreira na segunda divisão” – sobre o seu passado como jogador.

Como se faz um campeão? A receita é: liderança, espírito de equipa e motivação

A busca da qualidade, em si, já é um fator motivacional para qualquer grupo de trabalho. Já gera um compromisso que, aos poucos, vai contaminando o grupo. No caso do futebol, para as equipas grandes, o foco é ser campeão, e para isso há muito trabalho a ser feito e em todas as etapas, havendo necessidade de considerar o quesito liderança/ qualidade.
A liderança é fundamental no sentido de direcionar cabeças diferentes para o mesmo objetivo, mostrar que, estando no mesmo barco, se todos remarem no sentido certo, tudo sai melhor, mais fácil, com prazer e com menor desgaste. Gira também em torno do pleno conhecimento daquilo que cada um pode dar para que a meta seja atingida, identificando o potencial de cada um. A liderança deve orientar o indivíduo a trabalhar em equipa, respeitando e valorizando a individualidade, mas privilegiando o coletivo. 
A comunicação é imprescindível e todos têm que saber o que podem dar e o limite de cada um. No grupo, deve ser combinado, traçada uma diretriz, discutida a proposta e chegar-se a um caminho comum, às vezes por parte dos líderes, outras por parte dos liderados, sempre por consenso.

domingo, 12 de abril de 2015

Porque falham as equipas?

Porque se vence e porque se perde? Porque falha uma equipa? 

- Pouco sentido de orientação, quando a equipa não entende perfeitamente a razão da sua visão, da sua existência e quais os seus objectivos; 
- Guerras internas, quando os elementos da equipa gastam demasiado tempo com questões pessoais; 
- Pouco compromisso e responsabilidade, não se consegue criar um sentimento de compromisso colectivo; 
- Falta ou perda de confiança entre os elementos da equipa ou entre a equipa e o líder; 
- Inexistência de competências da equipa faz com que os resultados possam não aparecer e a equipa ou alguns membros da equipa começam a fazer entender que não é possível continuar ou alcançar os objectivos propostos; 
- Objectivos pouco claros para elementos altamente exigentes com o desempenho, dado que a pouca clareza e definição de objectivos lhes retira foco e uma orientação eficiente às suas tarefas e motivações; 
- A não definição de pequenas metas (vitórias) com o objectivo de servirem de conquistas que servem para motivar, balizar objectivos, confirmar competências e aumentar o compromisso e objectivo comum; 
- Falta de suporte externo à própria equipa funcionará em desfavor, dado que os elementos da equipa podem considerar esse sinal como um não reconhecimento às suas tarefas e vitória; 
- Formação ou treino.

Como explicar o fracasso inglês na Europa?

A eliminação das equipas inglesas das duas maiores competições europeias chamou a atenção de todos nas duas últimas semanas. Em apenas uma, tivemos Manchester City, Arsenal e Everton eliminados da Champions League e da Europa League, sem falar do Chelsea, eliminado em casa pelo Paris Saint-Germain uma semana antes. Além do Liverpool que foi eliminado ainda na fase de 16 avos da Liga Europa, e do Tottenham, nos oitavos de final.
Mas como explicar o fracasso das equipas da liga com maior investimento, talvez a mais rica de todas da Europa?
Uns dizem que é o calendário inglês que é bastante apertado, outros são a favor de que os clubes não dão a devida importância, enfim, é uma questão muito complicada de se afirmar.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Pontapé de saída








O pontapé de saída é o pontapé na bola que dá início à partida de futebol. É com esse pontapé de saída que estamos aqui e agora a dar início a este Jogo Amigável, onde acima de tudo falaremos do desporto rei, mas particularmente do futebol positivo que os apaixonados da bola proconizam e defendem, em prol de um espetáculo único, que entusiasma multidões de adeptos fervorosos. Sejam, então, bem vindos a este projeto ambicioso mas despretencioso e descomplexado, que conta, desde já, com a vossa colaboração, enquanto participantes ativos no blogue ou como leitores. A escolha é vossa. Rola a bola!