segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Os 45 anos de Van der Sar: mais que vencedor, um guarda-redes completo

Títulos, prémios individuais, recordes. As condecorações falam por si para colocar Edwin van der Sar entre os melhores guarda-redes de todos os tempos. Multicampeão com Ajax e Manchester United, lembrado como o maior camisola 1 que a Holanda teve. A carreira vitoriosa já seria suficiente para tornar o guardião uma lenda. Mas apontar apenas isso seria minimizar o craque que o holandês foi sob as traves. Envergadura, ótimo posicionamento, agilidade, segurança, saída de jogo. Van der Sar foi um dos guarda-redes mais completos do futebol, e mesmo sóbrio, sem necessitar de defesas espalhafatosas. Era espetacular pela diferença que fazia às suas equipas, mas não por ser espetaculoso. Assim, conquistou tanto. Referência que completa 45 anos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

CRÓNICA DE LUÍS MANTA - Do antigo Estádio da Luz ao Cacém a pé, por amor ao futebol

Os nossos primeiros pontapés na bola correspondem, na esmagadora maioria dos casos, a muitas, boas e gratas memórias de infância.
Na longínqua década de 60 do século passado, eu e mais dois irmãos gémeos amigos, os Bem-Haja, estaríamos então na casa dos 9 a 11 anos e frequentávamos a Escola de Futebol do Sport Lisboa e Benfica. Não sei do motivo e como fomos inscritos, acontece que por lá andávamos, uma a duas vezes por semana, no campo de treinos do antigo Estádio da Luz. Todos morávamos no Cacém, os nossos pais davam-nos o dinheiro para as passagens de comboio e lá íamos os três, sozinhos, para os treinos.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A liga mais rica do mundo tem um problema: os técnicos nativos não ganham

A Premier League é a liga mais rica do mundo, com uma capacidade de atrair jogadores e a atenção de muitos adeptos de futebol no mundo. Os direitos de transmissão do contrato atual, 2013/16, renderam £ 5,5 bilhões entre cotas nacionais e internacionais. Para o próximo contrato, só as cotas nacionais renderam £ 5,5 bilhões. Com a soma das internacionais, os clubes devem ganhar pelo menos 50% mais desse valor. Tudo isso gera glamour, atenção, atratividade e alto nível técnico. Só que há um dado curioso. Desde que o Campeonato Inglês se tornou Premier League, com a reformulação pela qual passou, em 1993, nenhum técnico inglês levantou a taça. Isso mesmo: são 23 anos de liga e nenhum técnico inglês venceu.

sábado, 18 de julho de 2015

Aimar mostrou a sua grandeza na despedida: “Não queria jogar caminhando”

Pablo Aimar surpreendeu a todos nesta semana ao anunciar a sua retirada. Aos 35 anos, a expectativa era que ele terminasse a carreira de forma apoteótica no River Plate, o clube mais marcante da sua carreira e que o formou como jogador. Os problemas físicos o atormentavam nos últimos anos, mas a esperança é que ele pudesse ajudar o River Plate na reta final da Taça Libertadores e no Campeonato Argentino. Sonho que foi pelos ares. Sua retirada foi anunciada na noite de terça para quarta, justamente no dia em que o River enfrentou o Guaraní. E os motivos que o levaram a tomar esta decisão mostram o tamanho de um ídolo como Pablito para o seu povo.
“Não há nada, chega um dia que termina. Eu me cansei de tomar antiinflamatórios, comprimidos, infiltrações e mancar no treino”, disse Aimar num áudio enviado a um amigo, enquanto dirigia, depois de já ter anunciado a retirada aos jogadores do River e quando a notícia que ele pendurou as chuteiras já estava nos veículos de imprensa de várias partes do mundo. O áudio enviado a um amigo acabou se tornando público e mostra a decepção dele em não ter sido inscrito na Taça Libertadores. Suas condições físicas o complicaram.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Conheça as equipas que subiram à 1ª divisão em Portugal

Pode uma equipa não ganhar nenhum jogo sequer nas cinco jornadas finais e, ainda assim, ser campeão? Pode, desde que seja num campeonato maluco como a segundona de Portugal em 2014/15 – que chegou à última ronda com cinco equipas em condições matemáticas de obter as duas vagas do acesso.
O Tondela parecia ter a sua vida resolvida na 41ª jornada, quando derrotou o Portimonense por 4 a 2, em casa. Mas, a partir de então, seu adepto passou a sofrer. Foram dois empates e duas derrotas que deixaram a equipa em situação delicada para o jogo derradeiro, fora de casa, diante do Freamunde.
E o sofrimento durou até aos descontos. Foi somente aos 49 minutos do segundo tempo que André Carvalhas marcou o golo que garantiu o empate por 1 a 1 e o consequente título ao Tondela. De quebra, o golo ainda garantiu uma festa em Lisboa, onde o União da Madeira – também jogando fora de casa –, vencia o Oriental por 3 a 0, mas ia ficando fora da zona de acesso por causa de uma combinação de resultados.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

A arte da guerra no futebol, segundo o general Vitória

No "baralho" do novo treinador do Benfica não há só "reis e valetes" nem "ases" — também são obrigatórios os "duques", entre outros. Uma missão de espionagem jornalística ao livro de Rui Vitória inspirado nos ensinamentos de Sun Tzu, autor do clássico sobre estratégia militar.
Rui Vitória, que era considerado o preferido de Luís Filipe Vieira, foi confirmado como o novo técnico dos encarnados, diferenciando-se bastante num ponto do seu antecessor. Ao contrário de Jorge Jesus, cujo pensamento sobre o futebol só pode ser reconstituído a partir do seus discursos em conferências de imprensa e/ou entrevistas, no caso de Rui Vitória, muito do que o atual técnico do Vitória de Guimarães pensa e faz já está registado em livro. 
"A Arte da Guerra para Treinadores" (edição TopBooks) é o título da obra, lançada em dezembro de 2014. O técnico de futebol aceitou o desafio da editora para adaptar à sua área de atividade os ensinamentos de Sun Tzu, o general e filósofo chinês que viveu há cerca de 2.500 anos.
Além do treino de futebol, a coleção da Topbooks (num total de 14 títulos) incide ainda em áreas como a negociação, gestão de talentos, criatividade e inovação ou "coaching". "A Arte da Guerra" é considerado o maior tratado de estratégia militar de todos os tempos. 

domingo, 14 de junho de 2015

A 2ª melhor temporada em golos de Cristiano Ronaldo não será suficiente para ser melhor que Messi

O último jogo de Cristiano Ronaldo na temporada é uma boa representação do que foi o ano do atacante do Real Madrid. Jogando pela seleção de Portugal, ele marcou três golos e comandou a vitória sobre a Armênia por 3 a 2. Chegou a 60 partidas e 66 golos na temporada, um número impressionante, mas não é o melhor da sua carreira. Em 2011/12, ele conseguiu 69 golos em 69 jogos. Curiosamente, ao final daquele 2012, o eleito para melhor do mundo foi Lionel Messi. Desta vez, em sua segunda melhor temporada em termos individuais, ele deve perder o posto de melhor do mundo para Messi, que ganhou simplesmente tudo pelo Barcelona.

sábado, 30 de maio de 2015

A Europa viveu em 2014/15 a temporada menos emocionante dos últimos 20 anos

Para quem gosta de criticar a “falta de emoção” dos pontos corridos, as brigas pelo título na atual temporada europeia deram vários argumentos. Doze campeões nacionais garantem vaga direta na fase direta da Liga dos Campeões. Todos eles foram definidos com pelo menos uma jornada de antecedência. O último a coroar-se foi o Galatasaray. Num final de campanha que se desenhava eletrizante na Turquia, com os três arquirrivais de Istambul na luta, os Leões acabaram comemorando do sofá de casa. Após vencerem o clássico contra o Besiktas no domingo, contaram com o empate do Fenerbahçe nesta segunda para ficar com o troféu.
Obviamente, as jornadas finais não servem só para definir a taça, mas o marasmo em geral na principal disputa é impressionante. Os campeonatos de todos os 15 primeiros colocados do ranking de países da UEFA terminaram antecipadamente. Considerando o Top 20, Romênia e Chipre são as únicas exceções. Já no Top 30, excluindo os torneios com calendário de janeiro a dezembro, só mais a Polónia pode ter o campeão conhecido nos últimos instantes, restando três rondas para o encerramento. Ou seja, das 26 principais ligas que encerram a temporada 2014/15 na Europa neste mês, somente três tiveram ou podem ter o vencedor definido na jornada final. E isso é pouco, muito pouco.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

A realidade virtual não consegue ajudar em nada o futebol

Futebol é o desporto mais popular do mundo, isso todos sabemos. Mas ele tem problemas, e frequentemente é discutida a possibilidade de a tecnologia ajudar de alguma forma no jogo — seja com sensores nas linhas do golo que avisam quando a bola entrou ou com o uso de replay para tirar dúvidas em lances polémicos. Mas se tem algo que definitivamente não ajuda em nada no desporto é o uso da realidade virtual.
Um programa de TV da Noruega fez uma pequena experiência com alguns jogadores de futebol. Divididos em duas equipas de seis atletas, todos eles — e também o juiz — passaram a usar um headset de realidade virtual, e, através dele, só conseguiam ter uma visão por cima do campo.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Gerrard diz adeus ao Liverpool como jogador para continuar como lenda

Craque, líder e provavelmente o maior jogador da história do Liverpool. Esse é o tamanho de Steven George Gerrard no Liverpool. É o jogador que mais representa o que é jogar em Anfield Road, um dos templos do futebol, o que é representar uma massa adepta que canta, apoia e emociona com a sua “You’ll Never Walk Alone” entoada a cada jogo no estádio. Gerrard anunciou que sua trajetória no Liverpool se encerra ao final da temporada. Ele não irá se aposentar, mas irá jogar nalgum lugar que não tenha que ter o Liverpool como adversário. Algo que era difícil imaginar no começo da temporada, quando a equipa vinha de quase ganhar o título inglês tendo Gerrard como um dos seus pilares. Mas algo mudou e que levou o capitão a escolher não ficar.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Além de Tevez, o tetra da Juventus tem muitos méritos de Allegri

Massimiliano Allegri chegou à Juventus coberto de críticas da imprensa e dos adeptos. Allegri, aquele que foi demitido do Milan, não era o suficiente para substituir Antonio Conte, cantado em verso e prosa pelos adeptos e pela crítica (porém nem tanto pela direção do clube, que estava em choque com ele há algum tempo). Chegamos à reta final da temporada e o resultado dificilmente poderia ser melhor. A Juventus garantiu neste domingo o tetracampeonato italiano com uma vitória sobre a Sampdoria, com quatro jornadas de antecedência. A equipa está na semifinal da Champions League, onde enfrenta o Real Madrid, já sem o status de azar que carregava. Os craques em campo, como Pogba e Tevez, fizeram a diferença, mas é preciso reconhecer os méritos de Allegri nisso tudo.

Como Mourinho fez do Chelsea mais uma vez campeão inglês

Faltavam três pontos. O Chelsea chegou ao domingo com o título do Campeonato Inglês quase garantido e precisando vencer um adversário fraco para dar a volta olímpica. O grande craque da equipa foi Eden Hazard, uma aposta do clube há algumas temporadas, que parece ter atingido o nível que se esperava dele. Também tem a ver com Fàbregas, grande jogador do meio-campo da equipa azul. A vitória por 1 a 0 selou a conquista dos Blues, com golo de Hazard, o que é simbólico. Uma conquista que teve em José Mourinho o mentor de uma equipa pragmática, que teve em John Terry mais do que um líder de balneário, um “senador”, como chegou a ser chamado. O título do Chelsea tem muito de Hazard e Fàbregas, mas também de John Terry. E isso tem a ver com uma aposta de Mourinho.

sábado, 2 de maio de 2015

A Ideia de Jogo de José Mourinho

Numa altura em que José Mourinho está prestes a conquistar mais um título - campeão da Premier League pelo Chelsea -, o 22º da sua carreira, fazemos uma resenha filosófica de afirmações daquele que é o maior vencedor entre os técnicos em atividade na Europa e que ajudam a perceber a sua Ideia de Jogo. 

"ASSUMIR SEMPRE OS JOGOS, não se descaracterizar perante os adversários, é uma característica das minhas equipas. Já o era quando treinava o União de Leiria, que era uma equipa que não tinha essa obrigação. Para mim, o mais importante é sempre a nossa própria equipa e não o adversário".

"A MINHA IDEIA TÁTICA principal passa por termos noção clara da coisa mais importante do futebol moderno para além de marcar golos: ter a bola."

quinta-feira, 30 de abril de 2015

A quarta substituição no futebol ganhou um apoio importante: os jogadores

Há 20 anos a Fifa permitiu que as equipas façam três substituições de forma irrestrita. Até então, a terceira substituição só era permitida se fosse de um guarda-redes. A exigência física do futebol, com jogadores muitas vezes percorrendo 12 quilómetros por partida, faz com que o desgaste seja maior. A reivindicação de uma quarta substituição, ao menos no prolongamento, começou a ganhar adeptos no mundo todo. Chegou a ser votada – e vetada – pela International Football Association Board. (IFAB) em fevereiro. Agora, quem traz a questão à tona novamente é a FIFPro, a Associação Mundial de Jogadores Profissionais de Futebol, que divulgou uma pesquisa mostrando amplo apoio à medida.
Segundo a FIFPro, 84% dos jogadores que foram questionados, de 27 países diferentes, querem uma quarta substituição, seja nos 90 minutos da partida ou no prolongamento. “A resposta à nossa pesquisa é esmagadora”, afirmou o secretário geral da entidade, Theo van Seggelen. “É uma posição que vai desafiar visões tradicionais, mas os jogadores têm um dos papéis mais importantes neste debate”, continuou.

terça-feira, 28 de abril de 2015

O que é o Modelo de Jogo?

“Modelo de Jogo” é uma expressão que aparece com frequência ultimamente na linguagem futebolística, seguramente pelo auge em que se encontra a metodologia tática. 

Se quisermos resumir de forma curta, podemos dizer que:
O Modelo de Jogo de uma equipa é a forma em que o treinador quer que jogue a sua equipa. 
São as coisas que o técnico quer que faça a equipa que dirige em cada momento do jogo. Há listas mais gerais e listas mais concretas, em função do nível de concretização que se pretende dar ao respetivo Modelo de Jogo. A estas listas há treinadores que lhes chamam Princípios, outros chamam-lhe Fundamentos, mas o que há que ter claro é que em definitivo se referem aos comportamentos que querem apreciar nos seus jogadores durante a competição.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

A ciência do penálti ideal

Um preparador de guarda-redes, um dos maiores marcadores de penalidades do Brasil e até um pesquisador da Universidade de São Paulo ajudaram-nos a chegar a esta fórmula

Treine exaustivamente
Grande parte do sucesso de um penálti depende de ele ser treinado. Pode parecer óbvio começar o texto com esta dica, mas, na prática, as coisas não funcionam assim. Quase ninguém treina marcação de grandes penalidades – a não ser em jogos em que as chances de a decisão ir para as penalidades sejam grandes. “Eu acertava penáltis porque sempre treinei. E muito”, diz Evair, ídolo do Palmeiras na década de 1990. Em 21 anos de carreira, ele perdeu apenas cinco penalidades. “Confiança é essencial na hora de bater um penálti. E você só adquire confiança batendo penáltis em todos os treinos.”

domingo, 19 de abril de 2015

As 25 frases mais emblemáticas de Jürgen Klopp no Borussia Dortmund

A imagem após a eliminação na Liga dos Campeões é emblemática. Jürgen Klopp saindo a pé do Signal Iduna Park, após a derrota esmagadora para a Juventus. Demonstra a frustração do treinador com o momento que vive no Borussia Dortmund, o que certamente acelerou a sua saída do clube após sete anos de adoração. Mas também é um símbolo da personalidade ímpar do técnico. Nunca se privou de demonstrar as suas paixões e os seus receios. Por isso mesmo, era idolatrado pelos adeptos aurinegros e respeitadíssimo por qualquer adversário.
Durante a sua passagem pelo Dortmund, Klopp protagonizou algumas das melhores entrevistas do futebol. A sua genialidade se demonstra especialmente no trato com a imprensa, numa mistura de frases de efeito, atitudes bonacheironas, metáforas inteligentes e análises precisas. Até parecia um velho amigo numa conversa no bar, mesmo a quem o assistia de longe. E, para relembrar esses momentos de puro carisma, selecionamos 25 grandes declarações do carismático treinador alemão.

“O IMPORTANTE é ter ideias novas, não dinheiro. É importante dar um passo à frente. Você sempre quer ser a equipa que vence a outra que tem mais dinheiro”.

“EU NUNCA CONSEGUI fazer em campo o que acontecia no meu cérebro. Eu tinha talento para a quinta divisão e a cabeça para a Bundesliga. O resultado foi uma carreira na segunda divisão” – sobre o seu passado como jogador.

Como se faz um campeão? A receita é: liderança, espírito de equipa e motivação

A busca da qualidade, em si, já é um fator motivacional para qualquer grupo de trabalho. Já gera um compromisso que, aos poucos, vai contaminando o grupo. No caso do futebol, para as equipas grandes, o foco é ser campeão, e para isso há muito trabalho a ser feito e em todas as etapas, havendo necessidade de considerar o quesito liderança/ qualidade.
A liderança é fundamental no sentido de direcionar cabeças diferentes para o mesmo objetivo, mostrar que, estando no mesmo barco, se todos remarem no sentido certo, tudo sai melhor, mais fácil, com prazer e com menor desgaste. Gira também em torno do pleno conhecimento daquilo que cada um pode dar para que a meta seja atingida, identificando o potencial de cada um. A liderança deve orientar o indivíduo a trabalhar em equipa, respeitando e valorizando a individualidade, mas privilegiando o coletivo. 
A comunicação é imprescindível e todos têm que saber o que podem dar e o limite de cada um. No grupo, deve ser combinado, traçada uma diretriz, discutida a proposta e chegar-se a um caminho comum, às vezes por parte dos líderes, outras por parte dos liderados, sempre por consenso.

domingo, 12 de abril de 2015

Porque falham as equipas?

Porque se vence e porque se perde? Porque falha uma equipa? 

- Pouco sentido de orientação, quando a equipa não entende perfeitamente a razão da sua visão, da sua existência e quais os seus objectivos; 
- Guerras internas, quando os elementos da equipa gastam demasiado tempo com questões pessoais; 
- Pouco compromisso e responsabilidade, não se consegue criar um sentimento de compromisso colectivo; 
- Falta ou perda de confiança entre os elementos da equipa ou entre a equipa e o líder; 
- Inexistência de competências da equipa faz com que os resultados possam não aparecer e a equipa ou alguns membros da equipa começam a fazer entender que não é possível continuar ou alcançar os objectivos propostos; 
- Objectivos pouco claros para elementos altamente exigentes com o desempenho, dado que a pouca clareza e definição de objectivos lhes retira foco e uma orientação eficiente às suas tarefas e motivações; 
- A não definição de pequenas metas (vitórias) com o objectivo de servirem de conquistas que servem para motivar, balizar objectivos, confirmar competências e aumentar o compromisso e objectivo comum; 
- Falta de suporte externo à própria equipa funcionará em desfavor, dado que os elementos da equipa podem considerar esse sinal como um não reconhecimento às suas tarefas e vitória; 
- Formação ou treino.

Como explicar o fracasso inglês na Europa?

A eliminação das equipas inglesas das duas maiores competições europeias chamou a atenção de todos nas duas últimas semanas. Em apenas uma, tivemos Manchester City, Arsenal e Everton eliminados da Champions League e da Europa League, sem falar do Chelsea, eliminado em casa pelo Paris Saint-Germain uma semana antes. Além do Liverpool que foi eliminado ainda na fase de 16 avos da Liga Europa, e do Tottenham, nos oitavos de final.
Mas como explicar o fracasso das equipas da liga com maior investimento, talvez a mais rica de todas da Europa?
Uns dizem que é o calendário inglês que é bastante apertado, outros são a favor de que os clubes não dão a devida importância, enfim, é uma questão muito complicada de se afirmar.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Pontapé de saída








O pontapé de saída é o pontapé na bola que dá início à partida de futebol. É com esse pontapé de saída que estamos aqui e agora a dar início a este Jogo Amigável, onde acima de tudo falaremos do desporto rei, mas particularmente do futebol positivo que os apaixonados da bola proconizam e defendem, em prol de um espetáculo único, que entusiasma multidões de adeptos fervorosos. Sejam, então, bem vindos a este projeto ambicioso mas despretencioso e descomplexado, que conta, desde já, com a vossa colaboração, enquanto participantes ativos no blogue ou como leitores. A escolha é vossa. Rola a bola!